Visita de diretora do Sindifisco-AC para fiscalizar as condições do Posto Fiscal na Tucandeira, em momento de pandemia

A diretoria do Sindicato do Fisco Estadual do Acre (Sindifisco-AC) realizou na manhã de quinta-feira, 30, uma fiscalização no Posto Fiscal da Tucandeira. A visita teve o objetivo de conferir se kits de limpeza seriam entregues, o que ocorreu de forma parcial, faltando produtos básicos para manter a higiene local como previsto para o tempo de pandemia.

A empresa responsável pela limpeza apenas encaminhou dois baldes, no modelo mop, que possuem um esfregão que permite a limpeza sem a necessidade de ficar tocando no pano e uma caixa de luvas.

“A empresa ficou de trazer um técnico para realizar o treinamento com os trabalhadores, o que não ocorreu. Também verificamos a necessidade da contratação de mais duas pessoas para que a higienização possa atender os parâmetros capazes de evitar a propagação do coronavírus”, falou a primeira-secretária da entidade, Leyla Alves.

Durante a visita, a sindicalista, ainda constatou a falta de manutenção dos quartos dos plantonistas que ficam 24 horas no posto fiscal. As paredes apresentam rachaduras e infiltrações capazes de ocasionar problemas respiratórios.

A primeira-secretária do Sindifisco-AC ainda apontou para a falta de recipientes de álcool em gel nos setores e a falta de uma equipe da vigilância sanitária para orientar os caminhoneiros e realizar a verificação da temperatura.

“Estamos realizando a anotação de todos os problemas porque queremos contribuir com a erradicação desse vírus e evitar a morte de colegas que atuam na linha de frente, garantindo a arrecadação do Estado. Já tivemos dezenas de auditores contaminados pela falta de EPI’S, higienização inadequada, a falta de material de limpeza e a determinação de protocolo do atendimento aos caminhoneiros no posto fiscal”, detalhou.

A representante do Sindicato ainda voltou a verificar a falta de recuperação do pátio do posto de fiscalização, que está esburacado, podendo resultar em quebra de caminhões e atrasos no transporte de produtos.

Leyla Alves explicou que todos os problemas encontrados serão apresentados a diretoria da entidade para que haja a oficialização dos gestores. A meta é buscar um acordo para a resolução das falhas.